13 junho, 2012

AMOR



 Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração para de funcionar
por alguns segundos, preste atenção. Pode ser a pessoa mais importante da
sua vida.

Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso
entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o
dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos
encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de
ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um
presente divino: o amor.

Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca
receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais
que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.

Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a
outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las
com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer
momento de sua vida.

Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como se ela
estivesse ali do seu lado... se você achar a pessoa maravilhosamente linda,
mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos
emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que
está marcado para a noite... se você não consegue imaginar, de maneira
nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e, mesmo assim,
tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... se você preferir
morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. É uma
dádiva.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou
encontram um amor verdadeiro... (
Carlos Drummond de Andrade)



Eu tive essa sorte. Encontrei meu amor...

Te amo como nunca imaginei...

06 junho, 2012

Quem empurra seu balanço?


As crianças gostam de balançar. Não há nada como isso. Levantar os pés em direção ao céu, inclinar-se tanto para trás que tudo parece estar de cabeça para baixo, árvores girando, o estômago pulando em sua garganta... ah, que bom balançar!

Aprendi muito sobre confiança num balanço. Quando eu era pequeno, só confiava em algumas pessoas para empurrar meu balanço. Se quem empurrava era alguém de confiança (como papai, mamãe, etc.) essa pessoa podia fazer o que quisesse. Podia virar-me, torcer-me parar-me...eu gostava de tudo! Gostava por confiar na pessoa que empurrava o balanço. Mas quando algum estranho fazia isso (o que sempre acontecia nas reuniões da família ou nos piqueniques de 04 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos) a coisa era diferente. Quem podia saber o que ele faria? Quando um estranho empurra seu balanço, você fica tenso, se encolhe e se agarra com toda força.

Não é nada agradável quando seu balanço está nas mãos de alguém que você não conhece.

Por falar em balanços, você se lembra quando Jesus acalmou a tempestade? Não foi uma chuva leve de primavera, Mateus chamou-a de "grande tempestade" (seismos) que é o termo para terremoto. As ondas eram tão altas que o barco foi varrido por elas. As tempestades no Mar da Galiléia podem ser terríveis. Barclay, um grande comentarista sobre a Bíblia, nos conta: "Do lado oeste da água ficam as montanhas com vales e desfiladeiros; quando um vento frio sopra do ocidente, esses vales e desfiladeiros agem como funis gigantescos. O vento fica preso neles e se abate sobre o lago com violência selvagem".

Aquela não era de forma alguma uma chuva de primavera, mas uma tempestade esplêndida. Ela mostrou-se suficientemente aterradora para encher de medo os doze discípulos. Mesmo um pescador veterano como Pedro sabia que esta tempestade podia ser a última para eles. Com medo e água correndo pelo rosto, eles foram então acordar Jesus.

Foram fazer o que? Jesus dormir? As ondas sacudindo o barco como pipocas numa pipoqueira e Jesus não acordou? A água inundando o convés e ensopando os marinheiros, enquanto Jesus sonhava? Como podia ele dormir durante uma tempestade daquelas?

Isso é simples. Ele sabia quem estava empurrando o balanço.

Os joelhos dos discípulos tremiam porque o balanço deles estava sendo empurrado por um estranho. Mas isso não acontecia com Jesus. Ele podia sentir-se em paz na tempestade.

Vamos aprender disto uma lição. Vivemos num mundo tempestuoso. Enquanto escrevo, guerras estão sendo travadas em ambos os hemisférios de nosso globo. O conflito mundial é uma ameaça constante em toda parte. Os empregos escasseiam. O dinheiro não dá. A recessão tornou-se um termo demasiado familiar.

Em todo lugar que olho, vejo ocorrerem tempestades particulares. Mortes na família, casamentos infelizes, corações partidos, noites solitárias. Alguns desistem, outros cedem, outros renunciam. Devemos nos lembrar de quem está empurrando o balanço. É preciso colocar nele nossa confiança. Não podemos ter medo. Ele não nos deixará cair.

(Max Lucado)